"Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder.
Tudo é tão vago como se fosse nada."

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Escreve-me...

Escreve-me! Ainda que seja só
uma palavra, uma palavra apenas,
suave como o teu nome e casta
como um perfume casto d'açucenas!

Escreve-me! Há tanto, há tanto tempo
eu te não vejo, amor! Meu coração
morreu já, e no mundo aos pobres mortos
ninguém nega uma frase d'oração!

"Amo-te!" cinco letras pequeninas,
folhas leves e tenras de boninas,
um poema d'amor e felicidade!

Não queres mandar-me esta palavra apenas?
Olha, manda então...brandas...serenas...
Cinco pétalas roxas de saudade...
Nega-me o pão, o ar,
o sol, as estrelas,
mas nunca o teu amor
   porque então morreria...

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