"Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder.
Tudo é tão vago como se fosse nada."

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O bem ... ♋


       'E veja você, tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menino-teimoso que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos.                            
       Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi nas historias da  Dona Benta, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos.
       Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o vôo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior.
       Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade me foi traçado no berço. '
'Tranqüila, Levo a vida tranqüila. Não tenho medo do mundo. Não vou me preocupar. Tranqüila, Levo a vida tranqüila. Não tenho medo da morte. Não vou me preocupar. Que passe por mim a doença. Que passe por mim a pobreza. Que passe por mim a maldade, a mentira e a falta de crença. Que passe por mim olho grande. Que passe por mim a má sorte. Que passe por mim a inveja, a discórdia e a ignorância. Tranqüila, Levo a vida tranqüila. Que me passe A doença que me passe, A pobreza que me passe, A maldade que me passe, Olho grande que me passe, A má sorte que me passe, A inveja que me passe, A tristeza da guerra. Tranqüila, Levo a vida tranqüila. '

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